Die Religion Die

Brian “Head” Welch, guitarrista da banda Rock chamada Korn, convertido ao Cristianismo compôs uma musica chamada “Die Religion Die”, o que pode parecer estranho para alguém convertido ao Cristianismo, antes de o julgarmos por isso, pensemos por um momento, no que é em muitos casos, o Cristianismo hoje.

O Cristianismo nasce da pregação de Jesus Cristo, durante três anos, em Israel, há 2000 anos atrás. O ênfase da sua pregação, era a conversão verdadeira a Deus, pela fé, na sua pessoa Jesus Cristo…e o mesmo encontrou a oposição dos fariseus, classe sacerdotal, e dos saduceus…racionalistas entre os grupos judaicos. Jesus apontava a estes, principalmente aos fariseus, o seu legalismo e a sua hipocrisia, estes conluiados com os Herodianos entregaram Jesus aos romanos, que o condenaram à morte, pela crucificação. Segundo os evangelhos, Jesus ressuscitou ao terceiro dia da sua morte, tendo os seus discípulos dado continuidade à sua doutrina.

Tudo isto é universalmente conhecido pelo mundo ocidental e o Cristianismo converteu-se numa religião universal. É este o problema, é que em muitos casos, o Cristianismo converteu-se numa doutrina de regras rígidas e tradicionais, tendo perdido aquilo que o caracterizava no início. Não estou dizendo, que entre os cristãos, não existam seguidores genuínos, mas em muitos casos, uma grande parte dos seus seguidores, tornaram-se autênticos fariseus. Quando Brian “Head” Welch compõem uma canção chamada “Die Religion Die”, é a isto que se refere, Brian é um ex-toxicodependente que viveu um autêntico inferno e certamente deve ter ouvido bastantes “mimos” da parte dos modernos fariseus, que o condenavam pelo seu estilo de vida…e agora o condenam pelo seu estilo de evangelização, bem no meio dos Korn, através do Heavy-Metal. O que Brian prova, é que não existem métodos rígidos de evangelização e nem só a musica dos grandes corais é musica cristã. Sigamos um verdadeiro Cristianismo, e não só um amontoado de tradições e regras humanas.

Bons Velhos Hinos de Antigamente

Há álbuns e canções intemporais, para mim, The Man in Black de Johnny Cash, de 1950, é um desses álbuns. Contendo 60 preciosidades, entre Country e Rockabilly, passando pela musica Gospel, tem o sabor da boa e velha religião tradicional…daquela em que os evangélicos americanos, louvavam o seu Deus com sentimento. É certo e sabido que Johnny Cash era cristão. Tendo passado por todas as estações da vida, de pecador a santo, de viciado em anfetaminas a cristão, emprestando com sua voz, vida e sentido a esses hinos. Não pensem com isto, que eu sou um tradicionalista ferrenho e mando às urtigas as modernas canções gospel, mas há uma autenticidade em Johnny Cash, que faz adivinhar, as lutas que ele passou até se tornar cristão. Johnny tinha uma habilidade especial, para fazer transparecer, nas suas canções, o que lhe ia na alma e é uma figura incontornável da América. Desfrutem das canções de Johnny Cash e sintam a sua genialidade e o seu talento…boas audições.

O Espírito do Rock

Quem me conhece intimamente, sabe que sou cristão, moralmente conservador, politicamente progressista…e que gosto de Rock n´Roll. Como conciliar estas três coisas, num só individuo? As primeiras duas, explicam-se facilmente, sou cristão, de moralidade conservadora mas sou pela justiça social e a democracia…nada de confuso ou indefensável. Mas a terceira coisa bem pode baralhar muita gente, especialmente muitos dos meus irmãos na fé…como posso ser cristão, moralmente conservador e ao mesmo tempo, gostar de Rock n´Roll?

Aparentemente, são duas coisas inconciliáveis…ser cristão e gostar de uma coisa rebelde como o Rock. Tudo se explica facilmente, se tivermos em conta que a palavra chave da musica Rock é a liberdade. Sou a favor de uma arte livre e irreverente, especialmente em musica, e é por isso que gosto de musica Rock. Mas o Rock é hedonista e potenciador de excessos, como sexo desenfreado e drogas…sem duvida que o é, mas eu como cristão, e ser humano, posso rejeitar os excessos do Rock n´Roll e ao mesmo tempo aceitar, que ele seja livre e efusivo, na sua expressão musical. Sou pelo mesmo espírito, na musica cristã contemporânea, salvaguardando os hinos tradicionais que canto todas as semanas na igreja. Eu sou do tempo, em que o Rock era considerado musica do diabo, pela igreja, e dos danos na fé, que isso causou em mim e em muitos jovens. Hoje há muitos jovens na igreja, que gostam de Rock e têm uma livre expressão musical, ao nível de musica cristã, graças a Deus que hoje isso já é possível, não desfazendo nos meus irmãos mais idosos, que têm gostos musicais mais conservadores. No fundo tudo se resume a isso, duas visões diferentes da musica, tanto secular como cristã.

Eis, como posso ser cristão e amante, ao mesmo tempo, de musica Rock.

A Mania do Relativismo Absoluto

Umas das coisas mais irritantes do nosso tempo, é o relativismo absoluto. Este conceito, por si só, parece uma contradição…como pode o relativismo ser absoluto? É, simples, é-o enquanto conceito dominante, portanto de carácter absoluto, ainda que se trate do relativismo. O relativismo absoluto tem invadido todas as áreas do ser humano, da filosofia à religião, contaminando os costumes e a sexualidade. Segundo o conceito relativista, não existe nenhuma verdade absoluta sendo tudo relativo ao ponto de vista de cada um. Se o meu vizinho é Hindu, budista, ou muçulmano…sendo eu cristão, eu estou certo e ele está igualmente certo. Se o meu vizinho é homossexual ou bissexual e eu heterossexual, eu não posso dizer que ele está errado, porque não existe uma verdade absoluta. Se eu na sociedade actual respeito religiosamente a vida das crianças, enquanto certas tribos amazónicas, enterram crianças vivas, eu não os posso condenar, porque os recursos da floresta são escassos e eles só se estão a defender da superpopulação.

Estão a perceber o ridículo deste relativismo absoluto? Eu não posso ter conceitos ou crenças absolutas e firmes, que sou logo acusado de intolerante. Na realidade este relativismo é uma falácia, pois se eu o aplicar a tudo o que digo e ouço, não posso dizer que hoje está sol, pois para o meu vizinho, que é relativista, está a chover, quando eu sei que está sol…a verdade torna-se mentira, e a mentira verdade.

Ora o que facto é verdade, é verdade, e o que é mentira é mentira mesmo. Segundo este raciocínio, o índio amazónico que enterra crianças vivas está de facto a cometer um crime, o meu vizinho homossexual, ou bissexual, é de facto um pervertido, pois está a desrespeitar a ordem natural dos relacionamentos sexuais, que diz que existe macho e fêmea e é de facto, entre a união desses dois seres, que os relacionamentos se fazem…não quer dizer que eu vá desrespeitá-lo como ser humano, ou deixar de ser cordial com ele, mas de facto não posso concordar com a sua opção. O mesmo se aplica ao meu vizinho muçulmano, budista ou hindu…um de nós está necessariamente errado e outro está certo, no entanto respeitamos mutuamente as nossas diferenças. Para haver respeito, não é necessário ser relativista, eu posso crer na verdade absoluta e ainda assim respeitar o meu próximo.

Páscoa Tempo de Vida

Quando se pensa nas comemorações da Páscoa, muitos pensam no peso da morte, em sacrifícios, na ausência de vida…é verdade que em parte, a Páscoa é isso mesmo, mas isso é só uma parte…a Páscoa significou a morte de alguém que era homem e Deus ao mesmo tempo, e uma morte horrível, só reservada aos ladrões e homicidas, pendurados por pregos numa cruz…e mais horrível ainda é pensar, que Jesus Cristo era inocente, condenado por provas forjadas em um tribunal de má fé. Por causa disso, criou-se uma mentalidade Católica do Cristo coitadinho.

Mas eu tinha dito que isso é só uma parte da história da Páscoa, ao terceiro dia de madrugada, algo aconteceu, o evangelho informa-nos que foi a ressurreição de Jesus…bem sei que os cépticos vão saltar e dizer que isso é impossível, mas naquela noite algo inexplicável sucedeu, onze cobardes que se escondiam com medo das autoridades judaicas e dos romanos, aparecem a dizer que ele ressuscitou, que Cristo estava vivo. Chegados aqui os cépticos dirão, ou que eles tiveram visões…ou que estavam a mentir…

Bem eu não estava lá de facto, mas 50 dias depois da sua morte…eles afirmavam consistentemente, que Jesus estava vivo, e a história registou as suas mortes horríveis, torturados, espremidos, executados pelos romanos, anos depois da ressurreição. Eu estou vivo e ainda não morri, mas parece-me que a morte é algo sério e ninguém consegue sustentar uma mentira no leito de morte…e muito menos perante o martírio, onde supostamente podiam voltar atrás e salvar as suas vidas…eles não só morreram como afirmaram até ao fim, com uma alegria e uma paz sobrenaturais, que Jesus tinha ressuscitado.

Já passaram 2018 anos, e todos os cristãos testemunham essa paz e essa alegria, até mesmo no leito da morte…portanto eu não posso dizer, que a paz que sinto dentro de mim e a alegria interior, ao pensar em Jesus, é ilusão…nem deixar de afirmar com convicção intima, de que Jesus está vivo. Se eu em 2018 digo isto, muito mais o podiam dizer os discípulos que o conheceram fisicamente.

É essa a história da Páscoa…uma história de vida e não de morte…de renovação, Deus vos abençoe.

Minha Viagem Interior

Quem me conhece, tem-me na conta de uma pessoa normal, com algumas manias também…mas nada de preocupante, passo por um vulgar cidadão, cinquentão, calmo e pacifico. No entanto, o que muita gente não sabe, é que a minha vida já foi um turbilhão caótico, bem regado de álcool e outras substâncias…numa intensa procura do sentido da vida, sempre insatisfeito e com imensos recomeços…que iam dar a lugar nenhum, a um beco sem saída.

Numa dessas viagens interiores, e na companhia de um amigo, depois de uma de inúmeras sessões de tetracanabinol…ou seja, depois de fumar inúmeros charros, depois de inúmeras conversas sobre budismo tibetano e coisas afins…fizemos uma viagem até ao interior da serra de Monchique, até a uma comunidade budista, na altura reduzida a umas vintenas de pessoas, em busca de algo de que eu não sabia muito bem o quê, em busca de paz interior. Chegámos ao fim da tarde, tomamos uma refeição vegetariana na Comunidade e assistimos a uma sessão de mantras, no templo. Lembro-me da sala onde essa sessão se realizou, um espaço pequeno e com uma estátua de buda dourada. A ladainha começou e um torpor apoderou-se de mim…mas nada mais. Ainda assim, eu estava disposto a descobrir, o que aquele lugar tinha de especial para aquela gente, e tinha planeado ficar três dias…mas o meu amigo, que de constante não tinha nada, ao fim de algumas horas, quando se acabou a canábis, e vazio depois da pedra, decidiu regressar à cidade. Eu, que estava dependente do transporte dele, e no meio de nenhures, voltei com ele. Encetámos mais duas tentativas, posteriormente, de ficar três dias na comunidade budista, com resultado igual. Apesar disso, o meu interesse pelo budismo manteve-se durante alguns anos e cheguei a experimentar algo do que ele tem a oferecer, porém, o meu vazio interior continuava avassalador.

Só alguns anos depois, eu encontrei a paz interior, quando decidi mergulhar no Cristianismo, que eu tinha desprezado na adolescência…no final, encontrei em Cristo, a paz que busquei, debalde, por outros lugares…não foi preciso viajar para nenhum mosteiro ou retiro, ou mudar de lugar. Os consumos pararam e eu hoje sou um tipo como qualquer outro, que gosta de musica e de escrever…só que tenho um alvo, e uma pátria, mais além, à minha espera…finalmente sou livre, Deus vos abençoe.

O Legado de Billy Graham

O mundo está hoje mais pobre, Billy Graham, o maior pregador da América, mudou de casa, aos 99 anos…ou por outras palavras, partiu para o Pai. A 7 de Novembro faria 100 anos e foi uma das personalidades mais influentes do Século XX. Conselheiro espiritual de vários presidentes americanos, amigo pessoal de Martin Luther King jr e tendo chegado a encontrar-se com o Papa João Paulo II, apesar de tudo isso, manteve-se sempre fiel ao evangelho, o que lhe valeu o epíteto de fanático religioso, pelos críticos. Protagonizou inúmeras cruzadas evangelisticas, inclusive entre os países da cortina de ferro, durante a guerra fria, retirou-se em 2005, mas organizou o festival da esperança, em 2006, e em 2013, dirigiu-se a toda a América, pela internet. Sofrendo há vários anos de Parkinson e Câncer da próstata, faleceu em sua casa em Montreat, Carolina do Norte.

Confesso, que esperava este desfecho, e Billy Graham já não era novo…mas como disse atrás, o mundo fica mais pobre, pois perdeu um dos seus fachos de luz, sobretudo fica o seu exemplo notável, de ter apoiado a luta de Martin Luther King jr, durante as campanhas de direitos cívicos a favor da igualdade racial, nos Estados Unidos, durante os anos 60, e de ter pago a fiança, ao Dr. King, quando este era preso. Fê-lo durante uma altura, em que os evangelistas brancos, não tinham a coragem de dar a cara contra a segregação racial, facto que muitos dos críticos de Billy Graham descuram. Para finalizar, fica o exemplo de uma vida dedicada ao evangelho, os seus filhos, netos e bisnetos, certamente continuarão o seu trabalho…até breve irmão.

O Ocidente na Encruzilhada

Se tentasse-mos definir a sociedade actual, como a definiríamos? Vou simplificar a pergunta…se tentasse-mos definir religiosamente a sociedade actual, como a definiríamos? Para os cânones tradicionais, o ocidente é cristão, como o norte de África é muçulmano e o médio oriente é judaico, cristão e muçulmano, no caso de Israel e muçulmano no caso das outras nações…e assim poderíamos prosseguir, caso a caso e de religião em religião…mas é legitimo perguntar, será isto ainda assim?

No caso do ocidente (e é sobre o ocidente que nos debruçaremos), podemos dizer, que hoje em dia, temos um mosaico variado de religiões, com uma enorme maioria de ateus e agnósticos…cristãos genuínos temos poucos. Temos cristãos nominais da Cristandade tradicional, seitas organizadas como os Mórmons e Testemunhas de Jeová…e Adventistas do Sétimo Dia, temos muçulmanos, budistas, grupos da Nova Era, espíritas, ocultistas, etc. Já aqui falei de neo-paganismo e vou voltar a falar…na verdade, o ocidente tornou-se neo-pagão e está a caminhar rumo a uma encruzilhada. Para lá dessa encruzilhada, ainda não sabemos muito bem o que nos espera, mas uma coisa podemos esperar…a cultura ocidental, que num determinado tempo, teve força, graças ao paradigma judaico-cristão, enfraquecerá…tornando-se permeável a todas as superstições. O caminho começou a ser percorrido há muito e está perto de nos conduzir à morte da civilização ocidental, tal como a conhecemos.

Deveríamos nós ter limitado a liberdade e a tolerância? De modo nenhum, mas deveríamos ter acautelado os nossos valores judaico-cristãos, em paralelo com a liberdade…hoje em dia, parece que temos medo de afirmar os nossos valores originais, com medo de ser intolerantes…isto é simplesmente lamentável. Lutemos pelos nossos valores, enquanto podemos e temos liberdade para o fazer…Deus vos abençoe.

O Véu e as Mulheres

Noticias que nos chegam do Irão, dão-nos conta, de um protesto das mulheres iranianas, contra o uso obrigatório do véu muçulmano, até agora o protesto foi protagonizado por 29 mulheres…mas 29 mulheres, que no Irão ousem desafiar a lei islâmica, são uma multidão que fala pelas outras mulheres. Diga-se a verdade, as mulheres no mundo islâmico, são altamente discriminadas…não podem mostrar o cabelo em publico, devem usar roupas modestas que não acentuem as formas, de modo a não provocar os outros homens…são sujeitas a açoites pelos maridos e caso adulterem, são apedrejadas até à morte, é bem duro ser mulher…nos países muçulmanos. Em contraste, aos homens permite-se casar com mais de uma mulher, ter concubinas…e as mulheres têm de suportar tudo isso.

São por todas estas razões, que o protesto das mulheres iranianas é corajoso, pois afronta todo um mundo machista…o uso do véu devia ser voluntário, e não obrigatório, já que ele é prescrito pela religião islâmica.

Mas o uso do véu islâmico, levanta outras questões… no ocidente. Quando as autoridades francesas, querem obrigar, as mulheres islâmicas, a andarem de cabelo destapado, e discriminam as mulheres que usam véu…isso também é uma violação dos seus direitos, assim como nos países muçulmanos…elas não podem sair à rua sem o véu, obrigá-las a tirar o véu nos países ocidentais, não me parece correcto…volta-se a pôr a questão, o véu deve ser voluntário e não obrigatório, como andar de cabelo descoberto, em França, deve ser voluntário, e não obrigatório, qualquer das duas obrigatoriedades são fundamentalismos e violam os direitos das mulheres.

Eis o tenho a dizer acerca da questão do véu muçulmano…Deus vos abençoe.

A Velha Natureza Humana

Ao longo da história da humanidade, têm aparecido inúmeras guerras e atrocidades…geração vai, geração vem e o ser humano continua igual, independentemente do progresso tecnológico. Ora tudo isto, parece uma contradição, se o ser humano foi evoluindo, desde as sociedades primitivas, até à era actual, da informática, era de esperar que as guerras tivessem sido erradicadas…não é o que acontece, antes pelo contrário, as armas modernas, têm um poder mil vezes destrutivo, que as armas primitivas. Vários motivos têm sido apontados para as guerras, a religião, o petróleo…a ambição humana. Na verdade, de todos os motivos apontados, incluindo para as guerras religiosas, a ambição humana é o motivo principal…o homem anseia mais e mais, em matéria de recursos e poder, nunca está satisfeito com o que tem, quer sempre mais…essa é a velha natureza humana desde o principio dos tempos. Na verdade, em todos nós, existe, simultaneamente, uma inclinação para a paz e para o bem…e uma inclinação para o mal. Antes de estarmos em guerra com os outros países, estamos em guerra com os outros…e connosco próprios.

Perante este quadro, o que é que pode refrear, o nosso lado selvagem?

Especialistas têm feito essa pergunta, e a única resposta que encontram, é a religião, a filosofia, as artes e as humanidades. Estas são as coisas, que permitem controlar os nossos impulsos mais destrutivos…todas as religiões têm uma coisa em comum, que é a velha máxima “não faças aos outros, o que não queres que te façam a ti”, as artes e as humanidades têm igualmente um potencial, de desenvolver o que de melhor existe em nós. No fundo é a velha história que se conta, de uma criança, que foi ter com o chefe da tribo dizendo: Às vezes as pessoas parecem-me boas, outras vezes parecem-me más, qual é o motivo para fazerem tanto mal umas às outras? O chefe da tribo respondeu: Isso é porque têm dois lobos lutando entre si, dentro deles…um lobo bom e um lobo mau. A criança foi-se embora, mas voltou depois com outra pergunta: E qual dos dois é que vence? O chefe respondeu: Aquele que mais alimentarmos.